O SIECESC
O Sindicato da Indústria de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina foi criado em 18 de outubro de 1989, na cidade de Criciúma (SC). Sua origem foi a partir da ACIEC – Associação Catarinense da Indústria de Extração do Carvão, instituída em 14 de outubro de 1987. Antes desta data, o setor carbonífero catarinense era uma Divisão do Sindicato Nacional da Indústria da Extração do Carvão, com sede no Rio de Janeiro (RJ).
O Sindicato da Indústria de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina (SIECESC) é uma instituição que representa as principais empresas carboníferas catarinenses. Foi criado em 18 de outubro de 1989, na cidade de Criciúma (SC). Sua origem foi a partir da ACIEC – Associação Catarinense da Indústria de Extração do Carvão, instituída em 14 de outubro de 1987. Antes desta data, o setor carbonífero catarinense era uma divisão do Sindicato Nacional da Indústria da Extração do Carvão, com sede no Rio de Janeiro (RJ). Atualmente o Siecesc possui seis empresas carboníferas filiadas: CARBONÍFERA BELLUNO LTDA, CARBONÍFERA CATARINENSE, , CARBONÍFERA METROPOLITANA S/A, URUSSANGA MINÉRIOS, GABRIELLA MINERAÇÃO LTDA, INDÚSTRIA CARBONÍFERA RIO DESERTO.
Para ser retirado do subsolo, o carvão precisa primeiro ser “desmontado”. A técnica mais conhecida, o desmonte por explosivos, ainda é utilizada em casos pontuais. Atualmente o desmonte mais comum fica por conta do Minerador Contínuo, um equipamento controlado por controle remoto, que através de “garras” vai desprendendo o carvão das paredes. O minerador contínuo permite um desmonte mais uniforme e uma maior produtividade da mina. As duas técnicas são planejadas e executadas de modo a não afetarem as construções em superfície, acima da mina. Depois de retirado do solo, o material desmontado é transportado até uma correia que o leva a superfície.
Não. Diferente do vegetal, o carvão mineral é uma fonte de energia não-renovável, é um combustível fóssil, extraído do solo através da mineração. É muito utilizado por ser uma matéria-prima barata e abundante, principalmente, como fonte de energia elétrica, aquecimento de máquinas em siderúrgicas, indústrias, na fabricação de plásticos, explosivos, inseticidas, fertilizantes etc. O carvão usado no churrasco é o vegetal. Uma substância de cor negra obtida pela carbonização da madeira ou lenha. É muito utilizado como combustível para aquecedores, lareiras, churrasqueiras e fogões a lenha.
A geração de energia a carvão mineral é a fonte de energia mais barata das fontes fósseis participando com 41% da geração de energia elétrica no mundo. Usinas a carvão tem emissões reguladas semelhantes as térmicas a gás natural. Mesmo assim a indústria vem desenvolvendo projetos para reduzir as emissões de gases das Termelétricas. Esse é o objetivo do Laboratório de Captura de CO², criado no Centro Tecnológico da SATC.
A indústria carbonífera foi a base do desenvolvimento socioeconômico do Sul de Santa Catarina. A atividade envolve, atualmente, as cidades de Criciúma, Içara, Siderópolis, Lauro Müller, Urussanga, Cocal do Sul e Treviso, sendo a principal fonte de arrecadação de alguns municípios da região. É o caso de Lauro Müller, onde 25% do que é arrecadado provem do carvão mineral. O segmento gera, atualmente, mais de 20 mil empregos diretos e indiretos em 8 minas em atividade.
O início das atividades carboníferas aconteceu no final do Século XIX, realizadas por uma companhia britânica que construiu uma ferrovia e explorava as minas. Em 1885 foi inaugurado o primeiro trecho da ferrovia Dona Tereza Cristina, ligando Lauro Müller ao porto de Laguna, e chegando, em 1919, a São José de Cresciuma. Como o carvão catarinense não despertou o interesse por parte dos ingleses, o Governo Federal repassou a concessão para indústrias cariocas, destacando-se, inicialmente, Henrique Lage e, depois, Álvaro Catão e Sebastião Netto Campos.
Com a queda da compra do carvão importado, durante a Primeira Guerra Mundial, o produto catarinense assistiu seu primeiro auge de exploração, época em que foram ampliados os ramais ferroviários no Sul do estado e inauguradas novas empresas mineradoras. Em 1917 entra em operação a Companhia Brasileira Carbonífera Araranguá (CBCA) e, 1918, a Companhia Carbonífera Urussanga (CCU). Na década seguinte, em 1921, surgem a Companhia Carbonífera Próspera e a Companhia Carbonífera Ítalo-Brasileira em, em 1922, a Companhia Nacional Mineração Barro Branco.
O segundo ciclo veio no Governo Getúlio Vargas, com o decreto determinando o consumo do carvão nacional e com a construção da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). A obrigatoriedade da utilização do carvão nacional foi estabelecida em 10% em 1931, aumentando esta cota para 20% em 1940. A CSN foi construída em 1946.
Nos anos 40 e 50 várias minas operavam na região e pertenciam a pequenos proprietários locais, grandes empreendedores cariocas e uma estatal, a Companhia Próspera, subsidiária da CSN. Ao longo dos anos 60 ocorrem profundas mudanças no setor e, no início dos anos 70, estavam em atividades apenas 11 mineradoras, a maioria pertencente a empresários locais.
O último boom no setor foi com a crise do petróleo em 1973, fato que fez novamente as atenções se voltarem para o uso do carvão nacional.
Atualmente, o Setor Carbonífero possui seis carboníferas no Sul catarinense e abastace o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda da Diamante Geração de Energia. A Ferrovia Tereza Cristina segue transportando o “Ouro Negro”. Nos últimos anos, as empresas do setor priorizaram políticas de recuperação e proteção ambiental, de segurança e saúde do trabalhador e investimentos na qualificação tecnológica das minas.
Desde 2006, o Setor investe na inovação com a planta piloto de Captura do CO2, em parceria com a Diamente, no Centro Tecnológico da SATC, bem como pesquisas para produção de fertilizantes e diversos produtos.
Em 2022 foram aprovadas as Leis Nacional e Estadual da Transição Energética Justa (TEJ) que deve ocorrer até 2040. Um plano para essa transição já está sendo traçado pelo Setor desde 2006, mas, em parceria com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Economia Verde, está sendo traçada a rota para a TEJ.
Nas últimas décadas vem acontecendo uma evolução quanto ao uso de equipamentos de segurança e, principalmente, na prevenção de acidentes. A mineração de carvão é um dos setores que mais comunica ao INSS as ocorrências, devido a organização sindical dos mineiros e conscientização da categoria. Os trabalhadores passam por exames periódicos de saúde e a pneumoconiose está praticamente abolida nos últimos dez anos, graças ao avanço nas tecnologias de exploração de carvão, com a introdução do processo de furação a úmido.
O passivo ambiental deixado pela extração realizada durante mais de cem anos de atividade desordenada da mineração de carvão está sendo recuperado pelas empresas associadas ao Siecesc, que aplicam cerca de 3% do seu faturamento em programas de recuperação e preservação ambiental.
As atividades e os investimentos nesta área têm o acompanhamento do Ministério Público Federal e do IMA (Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina). Grande parte das áreas já foram recurapas ou possuem projetos para a recuperação ambiental. Inclusive, a Prefeitura de Criciúma construiu o Parque das Nações, no bairro Próspera, e o Parque do Imigrante, no Rio Maina, em áreas recuperadas.
Gestão Ambiental
Todas as Carboníferas do Siecesc possuem o ISo 14.001 de gestão ambiental. A água utilizada no beneficiamento do carvão passa por um Filtro Prensa e uma Estaçao de Tratamento de Efluentes, sendo reutilizada no beneficiamento ou retornando ao rio de forma segura. Em alguns casos, após o tratamento, a água é fornecida para a agricultura e indústria locais.
Todos os depósitos de reijeto de carvão, também, possuem normas ambientais que são seguidas rigidamente pelas empresas. A busca por uma indústria sustentável é um dos pilares do Setor Carbonífero.
SATC
A Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina (SATC), foi fundada em 02 de maio de 1959 por iniciativa da Indústria de Extração de Carvão Mineral da Região Carbonífera de Santa Catarina. As empresas mineradoras investem 1% do seu faturamento na SATC. Com a SATC, o setor carbonífero oportuniza o mesmo ensino de qualidade tanto para pessoas de baixa renda como para os alunos que podem pagar as mensalidades. Atualmente, a SATC conta com mais de oito mil alunos, matriculados no Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação Profissional e cursos superiores.
Carvão Amigo
Além do investimento que vem sendo realizado há 65 anos por todas as empresas associadas ao SIECESC na SATC, as carboníferas dão suporte para o projeto “Carvão Amigo” que auxilia mais de 12 entidades do Sul catarinense nos eixos Social, de Educação e Esportivo.
No Social, o Siecesc-Carvão + leva auxílio a 12 entidades filantrópicas do Sul catarinense que prestam os mais variados serviços. Na Educação, o “Carvão Amigo” apoia o Pelotão Esperança do 28º GAC de Criciúma, o Proerd da Polícia Militar, o programa Protetores Ambientais da Polícia Militar Ambiental em Maracajá e o projeto Golfinhos do Corpo de Bombeiros Militar.
Carboníferas levam auxílio
A Carbonífera Metropolitana é a principal mantenedora do grupo I Trevisani, coral de músicas italianas. Ainda em Treviso, município onde a empresa tem mina instalada, é desenvolvido o Projeto Treviso Digital com o objetivo de resgatar e documentar a história daquela localidade. Um banco de dados já foi montado e está disponível para toda a comunidade no endereço eletrônico www.trevisodigital.com.br.
Em Siderópolis, as Empresas Rio Deserto apoiam integralmente o projeto Florindo Siderópolis, desenvolvido pela Associação Feminina de Assistência e Bem Estar de Siderópolis (Afabes). Com repasse mensal de recursos, a empresa garante a participação de 60 crianças e adolescentes de 10 a 16 anos em atividades ambientais, culturais e esportivas.
Em Lauro Muller o apoio à cultura acontece através do Coral Infanto-juvenil Anjos Mineiros e do Grupo de Teatro Raízes do Carvão, ambos realizados pela Carbonífera Catarinense. O coral envolve os filhos de funcionários em atividades de cultura e lazer desde 2003. Já o grupo de teatro foi formado por iniciativa dos próprios colaboradores em 2005.
Comunidade
O envolvimento com a comunidade próxima aos empreendimentos mineiros é uma tradição na indústria carbonífera sul-catarinense, seja através do apoio a entidades, a eventos sociais e religiosos ou de ações promovidas pelas próprias empresas.
Esta participação comunitária das empresas trouxe como resultado a consciência dos próprios colaboradores em participar de ações sociais e beneficiar ao próximo. Nas Empresas Rio Deserto, os funcionários compartilham o leite que recebem todos os meses e, através do projeto Leite Solidário, cerca de 200 litros de leite são arrecadados por mês e distribuídos para entidades e famílias escolhidas pelos próprios funcionários.
Na Carbonífera Catarinense, as esposas dos mineiros se unem através da Associação Beneficente Anjos Mineiros, onde são confeccionados enxovais de bebê para serem distribuídos às famílias carentes do município. Desde o início das atividades, em 2003, mais de 250 enxovais foram entregues. Outra ação das Empresas Rio Deserto vem beneficiando desde 2005 produtores de mel e agricultores de Içara. Através do projeto Içara Mais Doce, mudas de eucalipto são distribuídas gratuitamente aos agricultores para que sejam criadas novas áreas para a instalação de caixas de abelha e produção de mel. Além de beneficiar a apicultura, o projeto provoca o reflorestamento de áreas e ainda dá a possibilidade de incremento na renda dos agricultores. Em 2005, foram 150 mil mudas doadas. São parceiros no projeto a Secretaria de Agricultura de Içara, Associação dos Apicultores, Epagri, Unisul, Rádio Difusora e Unesc. O projeto proporcionou às Empresas Rio Deserto em 2006 o Prêmio Empresa Cidadã, concedido pela ADVB.
Liga Atlética da Região Mineira (LARM)
A história dos regionais da LARM, campeonato de futebol amador da região carbonífera, teve início em 1948, ano de fundação da própria LARM, a Liga Atlética da Região Mineira. Os donos das carboníferas da região queriam uma diversão para os trabalhadores e assim surgiu a ideia.
Em 2016 o SIECESC voltou a fazer parte dessa história, patrocinando o campeonato e elaborando a “Taça Carvão Mineral”. Em 2024, houve uma alteraçao na nomenclatura para “Taça Carvão+”.
Criciúma Esporte Clube
Um dos ícones da região Sul de Santa Catarina, o Criciúma Esporte Clube, contou com o apoio do Carvão Mineral. O patrocínio que contribuiu para a participação do Tigre nos campeonatos estadual e nacional aconteceu de 2004 a 2015.
A valorização do esporte local faz parte da história da indústria carbonífera da região Sul de Santa Catarina.
Crianças
O Siecesc- Carvão+ é o patrocinador Master do Projeto Tigrinhos do Criciúma Esporte Clube que contempla núcleos em mais de 10 municípios do Sul catarinense.
Na indústria, 70% do aço que usamos é produzido a partir do carvão e cerca de 40% de um saco de cimento vem de cinzas de usinas termelétricas a carvão. Hoje o carvão participa de 2,25% da energia elétrica gerada no Brasil. Além disso, o carvão terá papel cada vez mais relevante na segurança de energia elétrica do Brasil.
Energia segura
e sustentável.
Fim do Século XVIII
Tropeiros que passavam por Santa Catarina levavam ao porto de Laguna, onde embarcavam suas cargas, a notícia das “pedras que queimavam”.
Friedrich Sellow pesquisa jazidas de ouro, prata e carvão mineral no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
Felisberto Caldeira Brandt Pontes, Visconde de Barbacena, organiza a companhia “The Tubarão Coal Mining Company Limited”, com capital inglês e sede em Londres (Inglaterra), para operar no Brasil. A primeira mina de carvão em Santa Catarina é instalada em Lauro Müller.
Inaugurada em 1º de setembro a estrada de ferro ligando o Porto de Imbituba a Minas (atual Lauro Müller) para transporte do carvão mineral.
Em 9 de fevereiro segue para o Porto de Imbituba o primeiro carregamento de carvão de Santa Catarina, produzido em Minas (atual Lauro Müller) com destino a Buenos Aires (Argentina). Em razão do alto custo a atividade carbonífera é interrompida em Santa Catarina.
Imigrante italiano Giácomo Sônego localiza carvão mineral em suas terras, em Criciúma.
Geólogo americano Israel Charles White pesquisa carvão mineral nas bacias carboníferas do Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
Instalação da Companhia Brasileira Carbonífera Araranguá – CBCA, primeira mina instalada em Criciúma e segunda no Estado, depois da tentativa de Caldeira Pontes em Lauro Müller.
Construído o prolongamento da Estrada de Ferro Donna Thereza Christina entre Tubarão e Araranguá.
Região contava com cerca de 100 empresas mineradoras. Neste ano, muda a Constituição Brasileira e todas as jazidas minerais do país passam a pertencer à União.
Companhia Colonizadora Metropolitana inicia a extração de carvão mineral, evoluindo para Carbonífera Metropolitana.
Inicia a Segunda Guerra Mundial. Governo Federal incentiva produção de carvão nacional pelas dificuldades de importação do mineral em virtude da guerra.
É implantada a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em Volta Redonda, Rio de Janeiro, abrindo novas perspectivas para o carvão metalúrgico catarinense.
Termina a Segunda Guerra Mundial. Carvão mineral nacional entra em crise depois da guerra.
As mineradoras dão o primeiro passo para o processo de mecanização da lavra e beneficiamento do carvão com a compra de algumas máquinas importadas.
Nasce a Sociedade Termelétrica de Capivari S.A (Sotelca) para a geração de energia a partir do carvão mineral.
Empresas carboníferas instituem a SATC com objetivo de oferecer educação e assistência social aos filhos e famílias dos mineiros.
A Sotelca recebe o nome de Jorge Lacerda e é implantada a Usina Jorge Lacerda I, gerando 100 MW de energia a carvão mineral.
Foi criada a Eletrosul – Centrais Elétricas do Sul do Brasil.
Onze empresas carboníferas atuam na região. Com comando eletrônico de fabricação alemã, é instalado o lavador de carvão na CBCA (Companhia Brasileira Carbonífera de Araranguá), decretando o fim das “escolhedeiras de carvão”.
Crise do petróleo afeta a economia mundial, aumentando a necessidade de produção de carvão mineral nacional. As minas de carvão, até então manuais, tornam-se mecanizadas.
Implantada a Usina Jorge Lacerda II, gerando 132 MW de energia a carvão mineral.
Nova crise mundial do petróleo. Minas de carvão aumentam sua produção. Implantada a Usina Jorge Lacerda III, gerando 262 MW de energia a carvão
mineral.
Auge histórico de produção e geração de empregos no setor carbonífero catarinense.
Governo Federal suspende por decreto a compra de carvão metalúrgico para
a CSN. Fecham minas de carvão e o Lavador de Capivari e a Estrada de Ferro Donna Thereza Christina tem suas atividades paralisadas.
A CSN é privatizada pelo Governo Federal.
Empresas remanescentes do setor carbonífero contratam a Fundação Getúlio
Vargas – FGV para a realização do estudo que comprova a importância do Setor Carbonífero para a economia catarinense.
A Estrada de Ferro Donna Thereza Christina é privatizada. Nasce a Ferrovia
Tereza Cristina – FTC. Inaugurada a Jorge Lacerda IV e o Complexo Termelétrico
de Jorge Lacerda passa a gerar 857 MW, tornando-se a maior usina termelétrica a
carvão mineral da América Latina.
A Eletrosul foi dividida em Eletrosul – responsável pela distribuição de energia, e Gerasul (privatizada e adquirida pela empresa Belga Tractebel).
O Ministério Público determina às empresas remanescentes do setor carbonífero, à CSN e ao Governo Federal que recuperem o passivo ambiental na região.
Publicada a Lei 10.438, criando a Conta de Desenvolvimento Energético, que
impulsiona a indústria do carvão mineral nacional.
O setor carbonífero catarinense conta com 10 empresas em atividades, todas
certificadas pela Norma Ambiental ISO 14000.
Inicia a implantação do Centro de Tecnologia do Carvão Limpo – CTCL, na SATC. Atual Centro Tecnológica da SATC.
A Tractebel passa a denominar-se Engie Brasil Energia.
Engie anuncia o cronograma de fechamento das usinas do CTJL. Com uma forte mobilização Regional o Setor Carbonífero inicia as discussões para a Transição Energética Justa (TEJ).
São renovados os contratos de fornecimento para o CTJL até 2027 e a Engie Brasil Energia conclui a venda do Complexo para a FRAM Capital, que
institui a Diamante Geração de Energia.
São sancionadas as leis 14.299 (Federal) e 18.330 (Estadual), ambas tratando da
Transição Energética Justa. Um plano de transição para a indústria do carvão
é traçado para até 2050.
Seis empresas atuam na região Sul, com uma produção mensal de 240 mil toneladas de carvão mineral, em um processo altamente moderno, tecnológico e sustentável, cujo transporte é efetuado pela Ferrovia Tereza Cristina, com destino ao Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, em Capivari de Baixo.
Tropeiros que passavam por Santa Catarina levavam ao porto de Laguna, onde embarcavam suas cargas, a notícia das “pedras que queimavam”.
Friedrich Sellow pesquisa jazidas de ouro, prata e carvão mineral no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
Geólogo americano Israel Charles White pesquisa carvão mineral nas bacias carboníferas do Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.