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O SIECESC

O Sindicato da Indústria de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina foi criado em 18 de outubro de 1989, na cidade de Criciúma (SC). Sua origem foi a partir da ACIEC – Associação Catarinense da Indústria de Extração do Carvão, instituída em 14 de outubro de 1987. Antes desta data, o setor carbonífero catarinense era uma Divisão do Sindicato Nacional da Indústria da Extração do Carvão, com sede no Rio de Janeiro (RJ).

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Energia segura
e sustentável.

Fim do Século XVIII

SÉC.
XVIII

Tropeiros que passavam por Santa Catarina levavam ao porto de Laguna, onde embarcavam suas cargas, a notícia das “pedras que queimavam”.

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1827
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Friedrich Sellow pesquisa jazidas de ouro, prata e carvão mineral no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.

1876

Felisberto Caldeira Brandt Pontes, Visconde de Barbacena, organiza a companhia “The Tubarão Coal Mining Company Limited”, com capital inglês e sede em Londres (Inglaterra), para operar no Brasil. A primeira mina de carvão em Santa Catarina é instalada em Lauro Müller.

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1884

Inaugurada em 1º de setembro a estrada de ferro ligando o Porto de Imbituba a Minas (atual Lauro Müller) para transporte do carvão mineral.

1886

Em 9 de fevereiro segue para o Porto de Imbituba o primeiro carregamento de carvão de Santa Catarina, produzido em Minas (atual Lauro Müller) com destino a Buenos Aires (Argentina). Em razão do alto custo a atividade carbonífera é interrompida em Santa Catarina.

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1893
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Imigrante italiano Giácomo Sônego localiza carvão mineral em suas terras, em Criciúma.

1904
1904

Geólogo americano Israel Charles White pesquisa carvão mineral nas bacias carboníferas do Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.

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1917

Instalação da Companhia Brasileira Carbonífera Araranguá – CBCA, primeira mina instalada em Criciúma e segunda no Estado, depois da tentativa de Caldeira Pontes em Lauro Müller.

1919
1904

Construído o prolongamento da Estrada de Ferro Donna Thereza Christina entre Tubarão e Araranguá.

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1935

Região contava com cerca de 100 empresas mineradoras. Neste ano, muda a Constituição Brasileira e todas as jazidas minerais do país passam a pertencer à União.

1936
1904

Companhia Colonizadora Metropolitana inicia a extração de carvão mineral, evoluindo para Carbonífera Metropolitana.

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1939

Inicia a Segunda Guerra Mundial. Governo Federal incentiva produção de carvão nacional pelas dificuldades de importação do mineral em virtude da guerra.

1940

É implantada a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em Volta Redonda, Rio de Janeiro, abrindo novas perspectivas para o carvão metalúrgico catarinense.

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1945

Termina a Segunda Guerra Mundial. Carvão mineral nacional entra em crise depois da guerra.

1951

As mineradoras dão o primeiro passo para o processo de mecanização da lavra e beneficiamento do carvão com a compra de algumas máquinas importadas.

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1957
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Nasce a Sociedade Termelétrica de Capivari S.A (Sotelca) para a geração de energia a partir do carvão mineral.

1959
1904

Empresas carboníferas instituem a SATC com objetivo de oferecer educação e assistência social aos filhos e famílias dos mineiros.

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1965

A Sotelca recebe o nome de Jorge Lacerda e é implantada a Usina Jorge Lacerda I, gerando 100 MW de energia a carvão mineral.

1968

Foi criada a Eletrosul – Centrais Elétricas do Sul do Brasil.

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1970

Onze empresas carboníferas atuam na região. Com comando eletrônico de fabricação alemã, é instalado o lavador de carvão na CBCA (Companhia Brasileira Carbonífera de Araranguá), decretando o fim das “escolhedeiras de carvão”.

1973

Crise do petróleo afeta a economia mundial, aumentando a necessidade de produção de carvão mineral nacional. As minas de carvão, até então manuais, tornam-se mecanizadas.

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1975
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Implantada a Usina Jorge Lacerda II, gerando 132 MW de energia a carvão mineral.

1979
1904

Nova crise mundial do petróleo. Minas de carvão aumentam sua produção. Implantada a Usina Jorge Lacerda III, gerando 262 MW de energia a carvão
mineral.

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1985

Auge histórico de produção e geração de empregos no setor carbonífero catarinense.

1990
1904

Governo Federal suspende por decreto a compra de carvão metalúrgico para
a CSN. Fecham minas de carvão e o Lavador de Capivari e a Estrada de Ferro Donna Thereza Christina tem suas atividades paralisadas.

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1993

A CSN é privatizada pelo Governo Federal.

1996

Empresas remanescentes do setor carbonífero contratam a Fundação Getúlio 
Vargas – FGV para a realização do estudo que comprova a importância do Setor Carbonífero para a economia catarinense.

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1997
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A Estrada de Ferro Donna Thereza Christina é privatizada. Nasce a Ferrovia
Tereza Cristina – FTC. Inaugurada a Jorge Lacerda IV e o Complexo Termelétrico
de Jorge Lacerda passa a gerar 857 MW, tornando-se a maior usina termelétrica a
carvão mineral da América Latina.

1998

A Eletrosul foi dividida em Eletrosul – responsável pela distribuição de energia, e Gerasul (privatizada e adquirida pela empresa Belga Tractebel).

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2000
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O Ministério Público determina às empresas remanescentes do setor carbonífero, à CSN e ao Governo Federal que recuperem o passivo ambiental na região.

2002

Publicada a Lei 10.438, criando a Conta de Desenvolvimento Energético, que
impulsiona a indústria do carvão mineral nacional.

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2008
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O setor carbonífero catarinense conta com 10 empresas em atividades, todas
certificadas pela Norma Ambiental ISO 14000.

2010
1904

Inicia a implantação do Centro de Tecnologia do Carvão Limpo – CTCL, na SATC. Atual Centro Tecnológica da SATC. 

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2015

A Tractebel passa a denominar-se Engie Brasil Energia.

2020

Engie anuncia o cronograma de fechamento das usinas do CTJL. Com uma forte mobilização Regional o Setor Carbonífero inicia as discussões para a Transição Energética Justa (TEJ).

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2021

São renovados os contratos de fornecimento para o CTJL até 2027 e a Engie Brasil Energia conclui a venda do Complexo para a FRAM Capital, que
institui a Diamante Geração de Energia.

2022

São sancionadas as leis 14.299 (Federal) e 18.330 (Estadual), ambas tratando da
Transição Energética Justa. Um plano de transição para a indústria do carvão
é traçado para até 2050.

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2024
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Seis empresas atuam na região Sul, com uma produção mensal de 240 mil toneladas de carvão mineral, em um processo altamente moderno, tecnológico e sustentável, cujo transporte é efetuado pela Ferrovia Tereza Cristina, com destino ao Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, em Capivari de Baixo.

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SÉC.
XVIII

Tropeiros que passavam por Santa Catarina levavam ao porto de Laguna, onde embarcavam suas cargas, a notícia das “pedras que queimavam”.

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1827
o-repouso-do-tropeiro

Friedrich Sellow pesquisa jazidas de ouro, prata e carvão mineral no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.

1904
1904

Geólogo americano Israel Charles White pesquisa carvão mineral nas bacias carboníferas do Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.

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